A Meta estaria planejando construir um baita cabo submarino. Ou melhor, rede de cabos. A rede se estenderia por 40 mil quilômetros, custaria US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 60 bilhões) e seria para uso exclusivo da empresa, segundo o TechCrunch.
A ideia da big tech seria construir sua rede de cabos evitando pontos de tensão geopolítica, onde cabos submarinos já foram sabotados – por exemplo: Mar Vermelho, Mar do Sul da China, Cingapura, Egito, Marselha, Estreito de Malaca.
(Lembra daqueles cabos submarinos que teriam sido cortados por navio chinês a mando da Rússia?)
Como seria ‘a mãe de todos os cabos submarinos’ da Meta
A rota especulada para o cabo submarino da Meta se estenderia da costa leste dos Estados Unidos até a costa oeste, passando por pontos de conexão na Índia, África do Sul e Austrália.
O especialista em cabos submarinos Sunil Tagare foi o primeiro a mencionar o plano da Meta de construir a “mãe de todos os cabos submarinos“, em outubro. Tagare estimou que o projeto provavelmente levaria entre cinco e dez anos para ser concluído (você pode conferir o que mais ele revelou clicando aqui).
Segundo o TechCrunch, os planos ainda estão nas fases iniciais. E a Meta deve revelar mais informações – por exemplo: capacidade, rota prevista, porquê construir o cabo submarino de forma privada – no começo de 2025.
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Big techs e cabos submarinos
A Meta já é co-proprietária de 16 redes existentes de cabos submarinos. O diferencial do novo projeto é a exclusividade. Ela permitiria total controle por parte da big tech para priorizar o tráfego para seus próprios produtos e serviços (redes sociais, plataformas de mensagens, inteligência artificial).
O projeto alinharia a Meta aos esforços de outras big techs. O Google, por exemplo, é proprietário de alguns trechos de cabos submarinos. E investiu em 33 outros.
Zuckerberg participa de jantar com Trump em resort na Flórida
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, participou de um jantar com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (27). O jantar ocorreu no resort de Mar-a-Lago, na Flórida, onde o político mora.
“Este é um momento importante para o futuro da inovação americana“, disse um porta-voz da Meta. “Mark ficou grato pelo convite para jantar com o presidente Trump e pela oportunidade de se reunir com membros de sua equipe sobre a administração que está por vir.”
Saiba mais sobre o jantar entre bilionários poderosos dos EUA nesta matéria do Olhar Digital.
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