
Mark Zuckerberg intensificou a reestruturação da estratégia de inteligência artificial da Meta. A empresa decidiu dividir sua divisão Meta Superintelligence Labs em quatro frentes: pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura, como mostra uma matéria do New York Times.
O objetivo é acelerar o desenvolvimento de modelos avançados e organizar melhor os investimentos bilionários em IA.
Mudanças esquentam o clima na Meta
- A mudança ocorre em meio a tensões internas. A Meta discute reduzir equipes e permitir o uso de modelos de terceiros, rompendo com a tradição de priorizar apenas tecnologias próprias.
- Também avalia abandonar a filosofia de “código aberto” em favor de modelos “fechados”, o que tem causado atritos entre novos e antigos pesquisadores.
- Desde junho, quando lançou o laboratório de superinteligência, a Meta investiu pesado em data centers e contratações estratégicas — incluindo ofertas salariais milionárias para atrair talentos de rivais como Google e OpenAI.
- O novo foco está na criação de um modelo “de fronteira”, mais poderoso que seu antecessor Behemoth, cancelado após resultados insatisfatórios.
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“Dança das cadeiras” em cargos-chave
A reestruturação também trouxe forte rotatividade. Pesquisadores de peso como Joelle Pineau e Angela Fan deixaram a empresa, enquanto novos nomes, como Shengjia Zhao, ex-OpenAI, assumiram papéis de liderança.
Ainda assim, veteranos como Rob Fergus permanecem à frente de grupos de pesquisa fundamentais.
Com investimentos projetados em até US$ 72 bilhões em 2024, Zuckerberg aposta que a superinteligência será capaz de inaugurar uma nova era para a Meta e manter sua relevância na corrida global pela IA.

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/08/20/pro/meta-reformula-estrategia-de-ia-em-meio-a-tensoes-internas/