Um meteoro foi registrando cruzando os céus do Rio Grande do Sul pelo observatório espacial Heller & Jung. As imagens mostram o corpo celeste passando pelo litoral do estado.
Segundo o professor Carlos Fernando Jung, responsável pelo observatório, ao Olhar Digital, o meteoro ingressou na atmosfera a uma altitude de 96,4 quilômetros e se extinguiu sobre o mar a uma altitude de 85,2 quilômetros.
As informações indicam que o meteoro estava sobre o oceano atlântico e a passagem durou pouco menos de cinco segundos.
O meteoro faz parte da chuva Alfa Capricornídeos, que ocorre todos os anos entre os dias 15 de julho e 11 de setembro, com o máximo sendo próximo ao dia 1 de agosto. Esta chuva é caracterizada pelas incríveis “bolas de fogo brilhantes” e pode ser vista de qualquer ponto da Terra. Claro, você precisa contar um pouco com a sorte para identificar essas chuvas de meteoro no céu.
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O meteoro do Rio Grande do Sul teve uma magnitude de -1 e foi o primeiro com maior duração registrado pelo Observatório em 2024. Quanto menor a magnitude, menor o brilho.
O que é um meteoro bólido?
Eventualmente, temos notícias sobre o surgimento de fenômenos luminosos rasgando os céus pelo mundo. Esses eventos são chamados muitas vezes de meteoros, outras vezes de asteroides ou de cometas. No entanto, esses nomes designam coisas diferentes (e você pode saber mais sobre essas diferenças aqui).
No caso dos meteoros, quando uma rocha espacial (meteoroide) atinge a atmosfera da Terra a altíssimas velocidades, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso, que é o que os astrônomos classificam como meteoro.
“Assim, os meteoros são apenas esses eventos luminosos, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido nem gasoso, é apenas luz”, explica o colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil. “Popularmente, também são chamados de estrelas cadentes”.
A depender de sua intensidade e comportamento, um meteoro pode ser classificado como um fireball (bola de fogo) ou um bólido. Enquanto o primeiro, como o próprio nome indica, é uma esfera grande e brilhante; o segundo, também muito luminoso, deixa uma trilha ionizada duradoura, explodindo no final.
De qualquer forma, eles são inofensivos. Na maioria das vezes, o meteoroide é completamente vaporizado durante sua passagem pela atmosfera. Dependendo de determinadas condições, como tamanho, composição e ângulo de entrada, pequenas partes da rocha espacial podem resistir ao processo, deixando fragmentos em solo, que são chamados de meteoritos.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/07/25/ciencia-e-espaco/meteoro-e-visto-cruzando-o-ceu-do-rio-grande-do-sul-assista/