A gigante de tecnologia Microsoft, líder mundial em vendas de produtos de cibersegurança, enfrenta uma crise em sua própria defesa cibernética. Nos últimos anos, a empresa foi alvo de ataques que expuseram dados de clientes corporativos e governamentais. E um relatório recente da U.S. Cyber Safety Review Board, repercutido pela agência Bloomberg, critica a big tech por não conter ataques ligados ao governo chinês.
Para quem tem pressa:
- A Microsoft, líder global em vendas de produtos de cibersegurança, enfrenta uma crise em sua própria defesa cibernética devido a ataques que expuseram dados de clientes corporativos e governamentais;
- Em resposta a esses desafios, a Microsoft anunciou sua reforma mais ambiciosa de segurança em duas décadas, com medidas como resolução mais rápida de vulnerabilidades na nuvem, dificultando o roubo de credenciais e aplicação automática de autenticação multifatorial para funcionários;
- Críticos questionam a motivação da empresa diante de sua posição dominante no mercado de cibersegurança, que gera mais de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão) em vendas anuais;
- A Microsoft também lançou a Iniciativa Futuro Seguro, liderada por Bret Arsenault, especialista em cibersegurança da empresa, utilizando IA e automação para fortalecer a segurança do software. Mas alguns observadores destacam a necessidade de revisão na cultura de segurança da empresa.
Para abordar esses problemas, a Microsoft anunciou sua reforma mais ambiciosa de segurança em duas décadas. Ela inclui ações mais rápidas na resolução de vulnerabilidades na nuvem, dificultando o roubo de credenciais por hackers e a aplicação automática de autenticação multifatorial para funcionários.
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No entanto, críticos questionam a motivação da empresa, dada sua posição dominante no mercado e a lucratividade de sua operação de cibersegurança, que gera mais de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão) em vendas anuais.
Microsoft e cibersegurança
A situação chamou a atenção do senador (democrata) dos EUA Ron Wyden, que apresentou legislação para estabelecer padrões obrigatórios de cibersegurança para software de colaboração. Ele criticou a dependência excessiva do governo em empresas de tecnologia para garantir a segurança dos dados sensíveis. Essas preocupações foram ecoadas pelo conselho de revisão cibernética, que questionou o compromisso da Microsoft com a segurança.
Em resposta, a Microsoft lançou a Iniciativa Futuro Seguro, reformulação abrangente liderada por Bret Arsenault, especialista em cibersegurança da empresa. Isso envolve o uso de inteligência artificial (IA) e automação para fortalecer a segurança do software, reforçando protocolos de autenticação e respondendo mais rapidamente a vulnerabilidades. No entanto, alguns observadores destacam que a cultura de segurança da empresa também precisa de uma revisão significativa.
A história da Microsoft em segurança não é nova; a empresa já enfrentou desafios similares no passado, que levaram à mudança de foco para priorizar a segurança sobre o desenvolvimento de novos recursos. Agora, com a era da IA e o cenário de ameaças em constante evolução, a empresa enfrenta a pressão de equilibrar inovação e segurança.
A Microsoft tem investido em IA para fortalecer sua defesa cibernética, lançando ferramentas como o Copilot for Security, assistente para detecção e prevenção de ataques. Enquanto a empresa busca capitalizar sua vantagem nessa área, os clientes estão cada vez mais preocupados com a proteção de suas operações de IA. Isso pode impulsionar a demanda por soluções de segurança da Microsoft.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/04/16/seguranca/microsoft-lider-em-ciberseguranca-enfrenta-crise-de-defesa-cibernetica/