
Quem nunca viu alguém imitando um robô em uma pista de dança? Agora, o jogo virou: são os robôs que estão aprendendo a imitar os humanos. A empresa chinesa PNDbotics causou alvoroço na Conferência Mundial de Inteligência Artificial (WAIC 2025), em Xangai, com a apresentação de seus robôs humanoides, Adam e Adam-U, que deram um show.
A performance se destacou por um motivo simples: os movimentos eram incrivelmente fluidos, quase humanos. Graças a um sistema de inteligência artificial que capta e aprende movimentos de forma eficaz, os robôs conseguem se mover com harmonia e naturalidade, indo muito além dos famosos passinhos “robotizados”.
O design do Adam é um dos segredos. A PNDbotics levou em conta aspectos biológicos para criar seu corpo, com um torso modular que se move de forma similar a um ser humano. O resultado é uma combinação perfeita de hardware avançado e sistemas de IA que permitem ao robô não só caminhar, mas também dançar com precisão e agilidade.
O robô que além de bailarino, é roqueiro
Com 1,67 metros e 60 kg, o Adam é um verdadeiro artista, mas o que chama mais atenção é a sua precisão e agilidade, que o permitem explorar diversas formas de expressão, como a música. Além de brilhar na pista de dança, ele já tocou uma keytar em um grande show de rock, mostrando que o futuro dos robôs pode estar nos palcos.
Robôs humanoides, mas com diferenciais importantes
- Design elegante: Visual moderno e futurista.
- Movimentos fluidos: Graças ao design modular e referências biológicas.
- Sinergia perfeita: Combinação de hardware humanoides e IA de ponta.
- Aprendizagem avançada: A partir de algoritmos, imitação e inteligência artificial.

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Pré-venda já disponível, mas para poucos
Para quem se interessou, a versão estática do Adam já está em pré-venda por US$ 45.000 (cerca de R$ 240 mil, em conversão direta), mas a PNDbotics afirma que o robô é ideal para laboratórios de pesquisa, universidades e desenvolvedores interessados em robótica inteligente.
Com robôs dançando e tocando instrumentos, uma coisa é certa: o futuro das pistas de dança está cada vez mais imprevisível. Será que os humanos vão ter de treinar ainda mais para não serem superados por robôs com gingado?
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