16 de agosto de 2025
O futuro do trabalho com IA: Silicon Valley aposta em
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Não dá para negar que a inteligência artificial avança rápido. A pergunta em Silicon Valley mudou: Não é “se” a IA vai tornar empregos obsoletos, mas “o que fazer” quando isso acontecer. A resposta que ganha força? Um pagamento universal. É uma “mesada” para todos, sem precisar trabalhar. Chama-se Renda Básica Universal (RBU).

Antigamente, a ideia era vista como política socialista. Agora, a RBU é uma das siglas mais quentes da era da IA. A reportagem é do The Wall Street Journal, assinada por Josie Reich. O texto mostra como líderes da tecnologia imaginam o futuro. A IA fará o trabalho de humanos, de fábricas a escritórios. Além disso, propõe que a IA financiará os pagamentos. Como? Com economia de custos e mais receita.

Elon Musk é um dos bilionários que se pronunciaram sobre a Renda Básica Universal. (Imagem: xAI / Reprodução)

A visão dos bilionários da tecnologia

Líderes como Elon Musk e Sam Altman veem um futuro com muita riqueza. Essa riqueza será gerada pela IA. Por isso, eles propõem sistemas para redistribuir a fortuna.

  • Sam Altman, da OpenAI. Todos poderiam receber “uma parte da propriedade do que a IA cria”. Ele imagina um cenário onde cada pessoa ganha “um trilhão de tokens” por ano. Eles poderiam vender ou usar esses tokens.
  • Elon Musk, da Tesla, defende a “renda alta universal”. A IA vai automatizar a produção. Com isso, a população pode compartilhar a receita. Ele diz que isso criaria um “futuro Star Trek”.
  • Marc Benioff, da Salesforce. Ele diz que metade do trabalho de sua empresa já é feito por IA. Ele vê os pagamentos da pandemia como um modelo. Eles serviriam para distribuir renda. Isso ajudaria quem não pode se requalificar.

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Marc Benioff, CEO da Salesforce
Marc Benioff, CEO da Salesforce. (Imagem: QubixStudio / Shutterstock)

As críticas e os opositores da ideia

Nem todos concordam. Críticos acham a RBU irreal. Para eles, a política apenas justifica o desemprego crescente. Além disso, segundo eles, aumenta a desigualdade.

  • David Autor, economista do MIT, é um crítico. Ele vê a ideia como uma “fantasia política”. Ele diz que os líderes de IA apoiam a RBU porque não têm outra solução para a perda de empregos.
  • Marc Andreessen, investidor, tem outra visão, ele acredita que trabalhar é essencial para o ser humano. Por isso, a RBU não seria necessária. Ele diz que o governo vai subsidiar as indústrias.
  • David Sacks, diretor de IA do ex-presidente Trump, também é contra. Ele chamou a RBU de uma “fantasia” de “bem-estar social”. Sacks acha que a ideia é apenas um modo de aliviar a culpa dos magnatas da tecnologia.
sam altman
Sam Altman, CEO da OpenAI. (Imagem: photosince/Shutterstock)

O que é a Renda Básica Universal (RBU)?

A RBU é uma ideia antiga. Ela surgiu na década de 1960. Na época, economistas a viam como solução para a pobreza. Também ajudaria contra a perda de empregos por causa dos computadores. Hoje, há projetos-piloto. Gigantes como Jack Dorsey e Chris Hughes os financiam.

Por exemplo, um estudo financiado por Sam Altman. Elizabeth Rhodes liderou a pesquisa. Por três anos, pessoas de baixa renda receberam mil dólares por mês. Com o dinheiro, elas trabalharam um pouco menos. A maior parte foi gasta em necessidades básicas.

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/08/16/internet-e-redes-sociais/o-futuro-do-trabalho-com-ia-silicon-valley-aposta-em-renda-basica-universal/