O “bicho de pé” é um problema de saúde comum, principalmente em áreas rurais e mais quentes, onde a falta de acesso a cuidados médicos facilitam a propagação do parasita. Trata-se de uma infecção causada por um inseto que penetra na pele e causa sérios desconfortos para quem sofre com ela. Mesmo que os sintomas não sejam de alta gravidade em todos os casos, a condição pode ser incômoda e, em casos mais graves, resultar em complicações que afetam a saúde.
Esta infecção, comum em algumas regiões do Brasil e outros países tropicais, pode passar despercebida inicialmente, já que os sintomas começam de forma sutil, com coceira local e um pequeno inchaço. Contudo, se não for tratada corretamente, o parasita pode causar sérios problemas, como inflamações, infecções secundárias e até dores intensas. O tratamento correto é fundamental para evitar complicações, e muitas vezes pode ser feito com métodos simples, se o diagnóstico for realizado a tempo.
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Confira na matéria a seguir mais informações sobre o bicho de pé: o que é, como ele parasita o corpo humano, quais os sintomas e o tratamento.
O que é o bicho de pé? Veja tudo o que precisa saber
O “bicho de pé” é, na verdade, um parasita que se instala na pele humana, mais frequentemente nos pés, e que pode causar um grande desconforto. A infecção é causada por uma espécie de pulga que se alimenta do sangue humano, e é um problema típico de áreas com pouca infraestrutura de saúde e com clima quente, onde a infestação tende a ser mais comum. Essa condição de saúde pode parecer simples à primeira vista, mas é importante estar atento para evitar complicações mais sérias.
O nome popular “bicho de pé” se refere ao comportamento do parasita, que geralmente se aloja nas extremidades dos pés humanos. Seu nome científico é Tunga penetrans, uma pulga que parasita mamíferos quando entram em contato com o ambiente onde o parasita está presente, como solo arenoso e sujo.
Apesar de seu nome popular, que remete à região dos pés, o “bicho de pé” pode também se instalar em outras partes do corpo, como as mãos e os dedos. É importante saber que o parasita tem um ciclo de vida e de alimentação bem específico, o que faz com que sua remoção seja fundamental assim que a infecção é detectada.
O que é o bicho de pé?
O “bicho de pé” é uma pulga parasita que se instala na pele humana, especialmente nos pés, causando uma infecção conhecida como tungíase. Ao contrário das pulgas comuns, que saltam de um hospedeiro para outro, o Tunga penetrans tem um comportamento distinto. Ele entra na pele e permanece ali, onde se alimenta do sangue do hospedeiro. Isso resulta em um inchaço visível, dor e desconforto localizados.
Esse parasita é minúsculo, mas seu efeito no corpo pode ser muito doloroso e incômodo. Ele penetra nas camadas superficiais da pele, formando um nódulo cheio de ovos, o que pode ser bastante desconfortável. Por esse motivo, muitas pessoas acabam buscando ajuda médica ao perceberem os sintomas iniciais.
O ciclo de vida do parasita começa quando a fêmea adulta penetra na pele do hospedeiro, geralmente entre as unhas ou os dedos dos pés. Após se instalar, ela se alimenta do sangue humano e começa a depositar ovos, que ficam armazenados dentro da pele do hospedeiro. Esses ovos, quando eclodem, formam larvas que saem pela pele, dando continuidade ao ciclo.
A reprodução ocorre dentro da pele do hospedeiro, o que aumenta a quantidade de parasitas no local. Cada fêmea pode depositar vários ovos durante sua vida, o que torna a infecção potencialmente mais grave se não for tratada de maneira adequada.

Como ocorre a infecção e quais os sintomas?
A infecção acontece quando a pulga do bicho de pé entra em contato com a pele humana, geralmente em locais com condições precárias de higiene, como solo arenoso ou com pouca limpeza. Uma vez que a fêmea se instala na pele, ela se fixa e começa a se alimentar do sangue do hospedeiro. Essa infestação pode ocorrer ao caminhar descalço em áreas infectadas ou ao entrar em contato com superfícies contaminadas.
A infecção é mais comum em pessoas que vivem em áreas rurais, onde o contato com solo infestado por pulgas é mais frequente. Além disso, é importante lembrar que o risco aumenta em locais sem saneamento básico adequado, onde o parasita é mais prevalente.
Os sintomas mais comuns do “bicho de pé” incluem coceira intensa, dor localizada e inchaço no local da infecção. À medida que o parasita se alimenta, ele provoca uma reação inflamatória que pode causar dor, vermelhidão e, em casos mais graves, até febre. Se não tratado adequadamente, o bicho de pé pode evoluir para uma infecção mais séria, com pus e outras complicações. Também pode causar danos permanentes à pele e até levar a infecções secundárias, como celulite. Em alguns casos, o tratamento inadequado pode resultar em cicatrizes ou deformidades nos pés.
Como evitar, e qual o tratamento?
A principal forma de prevenção é evitar o contato com o solo ou superfícies contaminadas por pulgas do tipo Tunga penetrans. Caminhar descalço em áreas que não possuem higiene adequada aumenta muito o risco de infecção, por isso é recomendável usar calçados fechados nesses ambientes.
Além disso, a manutenção de limpeza e o controle de parasitas nas áreas residenciais ajudam a diminuir a proliferação do bicho de pé. Em algumas regiões, o uso de inseticidas em pisos e solo também é uma medida eficazes na prevenção.
O diagnóstico é geralmente feito pelo médico a partir da observação dos sintomas e da presença do parasita, que é visível sob a pele do paciente. Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser necessários para confirmar a presença do parasita.
O tratamento é simples e consiste na remoção cirúrgica do parasita. O médico geralmente faz uma pequena incisão na pele para retirar a pulga e seus ovos. Em alguns casos, o uso de medicamentos antibióticos pode ser necessário se houver infecção secundária.
Se diagnosticado precocemente, o bicho de pé pode ser facilmente tratado, sem grandes complicações. O cuidado com a higiene, o uso de calçados adequados e a remoção rápida do parasita são essenciais para evitar problemas maiores.

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