Uma parceria improvável deu origem a um supercomputador de IA gigantesco. A Novo Nordisk, empresa por trás do medicamento Ozempic, financiou o primeiro supercomputador nacional da Dinamarca. O resultado foi o Gefion, máquina de mais de 30 toneladas e maior que uma quadra de basquete, equipado com uma das tecnologias mais valiosas da indústria de tecnologia: chips da Nvidia.
Segundo o The Wall Street Journal, o supercomputador veio de iniciativa público-privada entre a Fundação Novo Nordisk e o Fundo de Exportação e Investimento estatal dinamarquês.
O que Ozempic e Nvidia tem a ver com o supercomputador?
A resposta está na Danish Centre for AI Innovation, empresa construída para executar o primeiro supercomputador nacional de inteligência artificial (IA) da Dinamarca. Segundo o WSJ, o investimento por parte da Novo Nordisk foi graças ao Ozempic, medicamento que fez o preço das ações da empresa dinamarquesa dispararem.
A máquina foi apresentada na semana passada, em um evento que contou com a presença de executivos das companhias, incluindo o CEO da Nvidia, Jensen Huang, e a realeza dinamarquesa. Para Huang, o supercomputador de IA, com mais de 1.500 GPUs, não é um data center, mas uma fábrica de inteligência.
Como é o Gefion, supercomputador de IA da Dinamarca
- O Gefion foi batizado em homenagem à deusa da mitologia nórdica que transformou os filhos em bois para poderem arar a terra que, posteriormente, se tornaria a maior ilha da Dinamarca;
- O supercomputador de IA é maior que uma quadra de basquete e pesa mais de 30 toneladas;
- Ele levou seis meses para ser fabricado e instalado e custou US$ 100 milhões (cerca de R$ 579,2 milhões);
- A máquina é equipada com chips da Nvidia, um dos insumos mais valiosos da indústria de tecnologia atualmente.
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Para que serve a máquina?
O supercomputador de IA dinamarquês foi criado para que pesquisadores e empresas nacionais pudessem acelerar o progresso em áreas de assistência médica, biotecnologia e computação quântica.
Quando estiver totalmente operacional, a máquina será disponibilizada para empreendedores, acadêmicos e cientistas, inclusive da Novo Nordisk. Por lá, será possível usá-la para ajudar na descoberta de medicamentos e design de proteínas.
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