Os planos do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de construir um data center de inteligência artificial (IA) nos EUA alimentado por energia nuclear esbarraram num problema inusitado. Uma espécie rara de abelha foi descoberta na área onde o data center seria construído. Isso levou a uma série de complicações ambientais e regulatórias, segundo fontes ouvidas pelo Financial Times.
Zuckerberg esperava fechar um acordo com uma usina nuclear para fornecer energia sem emissões de carbono para o novo data center, que serviria para apoiar as crescentes ambições da Meta na área de IA. Durante uma reunião geral da Meta na semana passada, o CEO mencionou a complicação, segundo pessoas que participaram.
Não fossem as abelhas, Meta seria 1ª big tech a usar IA alimentada por energia nuclear
Zuckerberg afirmou que, caso o acordo fosse concretizado, a Meta se tornaria a primeira big tech a utilizar IA alimentada por energia nuclear. E teria com a maior capacidade de uma usina nuclear para data centers.
No entanto, as dificuldades encontradas (leia-se: abelhas) e a falta de opções nucleares nos EUA frustraram os planos do CEO. A boa notícia é que a Meta já atingiu sua meta de “zero líquido” de emissões em 2020.
Corrida pela IA e energia limpa
A competição por energia limpa tem se tornado acirrada na corrida pela IA. Empresas como Amazon, Google e Microsoft apostam em energia nuclear para alimentar seus data centers e treinar modelos de IA cada vez mais complexos.
De um lado, energia nuclear é uma fonte estável e limpa de energia. De outro, tem altos custos de construção. E ainda existe a questão do descarte seguro de resíduos radioativos. Apesar desses entraves, big techs já tomaram medidas concretas.
- Em setembro, a Microsoft anunciou que pretendia reativar a polêmica usina nuclear de Three Mile Island (o que deve ser desafiador), enquanto o Google encomendou mini reatores nucleares de uma startup estadunidense.
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Tecnologias com IA envolvida consomem uma quantidade significativa de energia. Para você ter ideia, uma pesquisa com IA pode exigir até dez vezes mais energia do que uma busca comum no Google.
Enquanto o projeto da Meta enfrenta a questão das abelhas, Zuckerberg continua buscando opções para garantir energia limpa e estável. E torce para as abelhas colaborarem.
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