O avanço da tecnologia trouxe muitas vantagens e facilidades, mas também alguns problemas: os vírus de computador também evoluíram. Alguns deles, inclusive, ficaram marcados na história por causar verdadeiros estragos. Esses softwares maliciosos foram capazes de paralisar empresas, roubar dados pessoais e até derrubar redes inteiras ao redor do mundo.
Embora hoje existam ferramentas mais sofisticadas de proteção digital, os vírus ainda representam uma ameaça real. Por isso, conhecer os mais perigosos que já existiram ajuda a entender como essas ameaças funcionam e por que a cibersegurança é tão importante.
Trouxemos uma lista de alguns dos vírus mais assustadores de todos os tempos, como eles se espalhavam, o que causavam e por que ficaram tão famosos (ou melhor, infames). Prepare-se para conhecer os vilões digitais mais perigosos da história da informática. Saiba tudo a seguir!
Confira 5 de alguns dos vírus de computador mais assustadores de todos
Os vírus que você verá a seguir causaram milhões de dólares em prejuízos, infectaram milhares (ou até milhões) de máquinas e deixaram cicatrizes profundas no mundo da tecnologia. Embora muitos já tenham sido eliminados, eles ainda servem de alerta sobre os riscos da vida digital.
ILOVEYOU (2000)
Um dos vírus mais famosos da história, o ILOVEYOU surgiu nas Filipinas e se espalhou rapidamente via e-mail. A mensagem trazia o título “I LOVE YOU” e, ao ser aberta, executava um script que apagava arquivos e se reenviava para todos os contatos da vítima. Milhares de usuários foram enganados pelo nome romântico da mensagem.
O criador do vírus foi um estudante de programação chamado Onel de Guzman, que disse tê-lo criado por “curiosidade”. O ILOVEYOU foi tão destrutivo que causou mais de US$ 10 bilhões em prejuízos. Não era fácil removê-lo: muitas empresas precisaram formatar seus sistemas para conter a propagação.
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Mydoom (2004)
O Mydoom é considerado até hoje o vírus de e-mail mais rápido da história. Ele se espalhava por meio de anexos maliciosos em e-mails falsos, infectando computadores que usassem o sistema Windows. Depois de instalado, o vírus abria uma porta no sistema, permitindo o controle remoto do PC por hackers.
Além disso, o Mydoom lançava ataques DDoS (negação de serviço) contra sites específicos, derrubando servidores. Sua origem nunca foi confirmada, mas acredita-se que tenha sido criado por cibercriminosos russos. A remoção exigia antivírus específicos, mas muitos sistemas ficaram inutilizáveis até a formatação.
Stuxnet (2010)
O Stuxnet foi um vírus altamente sofisticado, diferente dos demais por ter sido criado com um propósito geopolítico: atacar instalações nucleares do Irã. Espalhado via pen drives e redes internas, ele sabotava equipamentos industriais, como centrífugas, sem que os operadores percebessem.
Sua complexidade indica que foi desenvolvido por governos, sendo amplamente atribuído a uma operação conjunta dos EUA e Israel. O Stuxnet é assustador justamente por ser o primeiro malware conhecido a causar danos físicos ao mundo real, e sua remoção era extremamente difícil em sistemas industriais contaminados.
WannaCry (2017)
O WannaCry foi um ransomware devastador que se espalhou pelo mundo explorando uma falha do Windows. Ele criptografava os arquivos do computador e exigia pagamento em Bitcoin para liberar o acesso. Em apenas alguns dias, mais de 230 mil máquinas em 150 países foram afetadas.
O ataque atingiu hospitais, empresas e órgãos governamentais. Estima-se que os prejuízos ultrapassaram US$ 4 bilhões. A recomendação para vítimas era não pagar o resgate e restaurar backups, se disponíveis. A Microsoft lançou atualizações de emergência para conter a propagação do vírus.
Code Red (2001)
O Code Red foi um dos primeiros vírus a explorar falhas em servidores da internet. Ele atacava computadores com o sistema Windows NT, explorando uma vulnerabilidade no Internet Information Services (IIS), e criava cópias de si mesmo para sobrecarregar servidores.
O vírus conseguiu derrubar sites importantes, incluindo páginas do governo dos Estados Unidos. Uma vez infectado, o sistema ficava instável e vulnerável a novos ataques. A remoção do Code Red exigia correções específicas e, em alguns casos, reinstalação completa do servidor afetado.
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