
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, neste sábado (29), acontece um dos fenômenos astronômicos mais especiais de 2025: um eclipse solar parcial. Este é o segundo de quatro eventos desse tipo aguardados para o ano – com o primeiro, que foi lunar, ocorrido em 14 de março.
Infelizmente, a observação do espetáculo será possível apenas em algumas regiões do planeta, e no Brasil, a visibilidade será extremamente limitada.
Mas o que é um eclipse solar?
- Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar;
- Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total;
- Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril de 2023).
O eclipse solar de março será parcial, o tipo mais comum. Neste caso, apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem grandes mudanças na luminosidade do dia para a maioria das localidades abrangidas. Quando a Lua cobre totalmente o Sol, temos um eclipse total, que escurece o dia. Já o eclipse anular deixa um anel de luz visível ao redor da Lua, devido à sua distância da Terra.
Horário do eclipse solar parcial e índice de cobertura por local
De acordo com a plataforma TimeAndDate, o evento poderá ser visto por completo por cerca de 814 milhões de pessoas ao redor do globo – o que representa 9,94% da população mudnial. Outras 975,8 milhões de pessoas (ou cerca de 11,91% de todo o planeta) poderão ver de 10% a 90% do evento.
Esses observadores estão localizados na Europa, norte da Ásia, norte e oeste da África, grande parte da América do Norte, norte da América do Sul, Atlântico e Ártico.
O eclipse começa às 5h50 (pelo horário de Brasília), sobre o Atlântico, com o ápice – quando a Lua cobre a maior parte do Sol – ocorrendo às 7h47. O espetáculo termina às 9h43.

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Na maior parte dos países ocidentais, segundo o guia de observação astronômica StarwalkSpace, o ápice do fenômeno ocorrerá antes do amanhecer, impossibilitando a observação. Deste lado do mundo, o evento será visível no nordeste da América do Norte, especialmente na Groenlândia (com 87% de cobertura do Sol em Sisimiut) e no Canadá (com 92% de cobertura do Sol em Iqaluit).
No Brasil, apenas o extremo norte do Amapá está no trajeto do eclipse, mas com uma visão mínima do evento, durante poucos minutos, tendo menos de 1% do Sol coberto. Às 6h20 da manhã, a Lua dá uma leve “mordiscada” no Sol em Sucuriju, com a visibilidade terminando às 6h41 no Parque Nacional do Cabo Orange (uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene).
Na Europa, as condições são mais favoráveis, com uma parte maior do Sol sendo encoberta quanto mais ao noroeste. Islândia, Irlanda e Reino Unido estão entre os melhores locais para acompanhar o evento.
No noroeste da África, o eclipse parcial também poderá ser visto, mas com menor cobertura do astro em comparação à Europa. Ainda assim, o horário permitirá observação durante a manhã. Marrocos será o melhor ponto para acompanhar o fenômeno no continente (com 18% do Sol encoberto em El Jadida), enquanto países como Tunísia, Argélia, Mauritânia, Mali e Senegal verão um pouco menos da parcialidade do evento.
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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/03/27/ciencia-e-espaco/que-horas-sera-o-eclipse-solar-parcial/