Apesar dos descontos terem começado no início desta semana, a Black Friday acontece oficialmente nesta sexta-feira (28). E em menos de dois dias de evento, o Reclame Aqui já soma mais de 8.600 reclamações, conforme levantamento da própria plataforma.
As principais lojas citadas nas queixas são Amazon, Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza, confirmando a dominância do e-commerce nas compras deste ano. Os consumidores também alertaram para golpes feitos com IA.
Reclame Aqui registrou mais de 8.600 reclamações na Black Friday
Entre 12 hrs de quarta-feira (26) até às 6 hrs desta sexta-feira (28), foram mais de 8.600 reclamações no Reclame Aqui. O número caiu em relação ao mesmo período do ano passado, que ficou em 8.800.
A plataforma apontou que, apesar das promoções antecipadas, as compras seguem concentradas nesta sexta-feira, dia oficial da Black Friday. Segundo Edu Neves, cofundador e CEO do Reclame Aqui, muitas pessoas pesquisaram itens ao longo da semana para comprar preços – e outras ainda estão avaliando o que vale a pena adquirir.
Lojas mais citadas são grandes varejistas online
Entre as empresas mais citadas, estão grandes varejistas – em sua maioria, marketplaces e lojas online. Segundo o Reclame Aqui, isso mostra o volume de transações que essas companhias atraem.
Confira o ranking:

Os principais problemas citados nas reclamações foram:
- Atraso na entrega: 23,25% das reclamações;
- Produto não recebido: 12,68% das reclamações;
- Propaganda enganosa: 10,7% das reclamações;
- Estorno do valor pago: 6,64% das reclamações;
- Cobrança indevida: 4,47% das reclamações.
Confira os produtos mais reclamados:

Estratégias para atrair clientes na Black Friday
De acordo com o levantamento, as empresas que mais atraíram consumidores usaram estratégias de frete grátis (50%); desconto alto no preço do produto (50%), cupons de desconto (35%) e entrega rápida (25%).
No entanto, os clientes também estão em alerta. O Reclame Aqui já identificou 431 reclamações sobre sites falsos durante novembro, até a quarta-feira (26). Os endereços são construídos para parecer verdadeiros e até usam IA para criar uma aparência mais profissional. A maioria é impulsionada por anúncios pagos em redes sociais (principalmente YouTube, Instagram, Facebook e TikTok), geralmente oferecendo promoções-relâmpago de produtos muito desejados.
A plataforma ponta que, na pressa de garantir uma boa oferta, a pessoa clica no link, paga via Pix e, poucos segundos depois, a loja desaparece. Entre os consumidores em busca de ofertas na Black Friday, 42% já viram alguma oferta que parecia golpe feito com IA. Entre os pontos que mais ajudam a identificar os sites falsos, são:
- Barato demais para ser verdade (50%);
- Loja fake se passando por loja oficial (36%);
- Urgência desnecessária para fazer a compra (25%).

O que dizem as empresas?
O Olhar Digital entrou em contato com as empresas citadas: Amazon, Mercado Livre, americanas, Magazine Luiza, Casas Bahia, Granado – Phebo, McDonalds, Natura, Kiko Milano – Cosméticos e Sephora.
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A nota será atualizada com o posicionamento.
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