A última usina a carvão do Reino Unido, a Ratcliffe-on-Soar Power Station, encerrou suas operações na segunda-feira, marcando um marco histórico e o fim de 140 anos de dependência do carvão como fonte de eletricidade no país. Com isso, o Reino Unido se torna a primeira grande economia global a eliminar completamente o carvão de seu mix energético.
Inaugurada em 1967, a usina foi fundamental para o fornecimento de energia, com capacidade para abastecer dois milhões de lares.
Ao longo de sua história, a Ratcliffe-on-Soar gerou eletricidade suficiente para fazer mais de 21 trilhões de xícaras de chá, desempenhando um papel vital na manutenção das luzes do país.
O gerente da usina, Peter O’Grady, expressou seu orgulho, afirmando que “nunca imaginávamos um futuro sem geração de carvão”. Ele celebrou a transição do Reino Unido para uma energia mais limpa.
O fechamento da usina está alinhado com as ambições do governo britânico de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para zero até 2050.
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Reino Unido é o primeiro do G7 a eliminar o carvão totalmente
- O carvão é considerado o combustível fóssil mais prejudicial ao meio ambiente.
- O motivo é que o carvão é capaz de liberar mais dióxido de carbono do que o petróleo ou o gás e contribuindo para a poluição do ar.
- Embora 13 países já tenham eliminado o carvão, o Reino Unido se destaca como o primeiro entre as economias do G7 a fazer essa mudança.
O Ministro da Energia, Michael Shanks, comentou que a era do carvão está chegando ao fim, mas uma nova era de empregos em energia renovável está se iniciando. Ele ressaltou que os trabalhadores do setor podem se orgulhar de seu legado de mais de um século.
A primeira usina a carvão do Reino Unido, a Holborn Viaduct, começou a operar em 1882, gerando eletricidade para 1.000 lâmpadas em Londres. Desde então, a tecnologia para geração de energia a carvão permaneceu praticamente inalterada, consistindo em queimar carvão para aquecer água, produzir vapor e girar turbinas.
A transição do Reino Unido marca não apenas um passo importante na luta contra as mudanças climáticas, mas também um novo capítulo na busca por um futuro mais sustentável.
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