
O governo espanhol terminou de investigar as causas do grande apagão que aconteceu em abril e levou Portugal e Espanha ao caos total.
Segundo relatório, a culpa foi de um erro de cálculo da Red Eléctrica de España (REE), operadora de energia elétrica espanhola.
O que motivou o apagão em Portugal e Espanha?
- A ministra de Energia da Espanha, Sara Aagesen, afirmou que a REE não tinha usinas térmicas suficientes em operação no pico de consumo em 28 de abril;
- Dessa forma, o aumento repentino na tensão provocou uma reação em cadeia e causou o apagão;
- “O sistema não tinha capacidade suficiente de controle dinâmico de tensão”, prosseguiu a ministra em entrevista a jornalistas em Madri (Espanha);
- Aagesen também disse que não há provas de ataque cibernético.
O relatório detalhado deve ser liberado ainda nesta terça-feira (17). Nele, ainda consta que algumas usinas, que possuem obrigação legal de controlar a tensão da rede, não o fizeram antes do apagão.
“As usinas elétricas deveriam ter controlado a tensão e, além disso, muitas delas foram remuneradas economicamente para fazê-lo. Elas não absorveram toda a energia reativa que era esperada, em um contexto de alta tensão”, segundo a ministra.

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Na Europa, a frequência/tensão da rede elétrica é mantida em 50 Hz visando a estabilidade. Pequenos desvios já podem comprometer a rede e causar danos à infraestrutura e à rede.
Dessa forma, conforme a demanda, as usinas precisam ajustar sua produção. A operadora faz o monitoramento em tempo real da frequência e avisa as usinas quando os ajustes são necessários.
Quando há uma queda na frequência, significa que a demanda superou a oferta. Já um aumento indica que há mais oferta do que consumo.
Como foi o incidente
O apagão durou por diversas horas, causou congestionamentos enormes em várias cidades e manteve milhares de pessoas presas em trens e elevadores na Península Ibérica, além de ter afetado outros serviços.

Residências poderão entrar no mercado livre de energia em 2027
A reforma do setor elétrico brasileiro anunciada nesta semana prevê que consumidores de baixa tensão poderão acessar o mercado livre de energia elétrica nos próximos anos. Isso significa que residências e pequenos estabelecimentos comerciais serão beneficiados pela medida.
Antes das mudanças nas regras, apenas grandes consumidores, como indústrias ou operadores de infraestrutura, podiam contratar energia no mercado livre. Já no ano passado, negócios de porte entre pequeno e médio também foram autorizados.
Reforma promete redução nos gastos dos consumidores
- Atualmente, residências e pequenos negócios têm a eletricidade fornecida pelas concessionárias de distribuição, sob supervisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
- Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o objetivo da abertura é dar “liberdade de escolha para todos os consumidores” e promover a “competição no mercado de energia elétrica”.
- A ideia é que a reforma reduza a conta de luz dos usuários.
- No entanto, existem algumas variáveis neste novo mercado, como duração dos prazos de contrato e vaivém nos preços.
- As informações são de O Globo.
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