
A Amazon, segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, voltou ao centro de críticas de parlamentares, conforme revela o Washington Post.
Em uma carta enviada ao fundador Jeff Bezos, os senadores Elizabeth Warren e Josh Hawley expressaram preocupação com a forma como a empresa organiza os turnos de funcionários de depósito e entrega.
Uma pesquisa de 2024 do Shift Project, da Harvard Kennedy School, revelou que 41% dos trabalhadores da Amazon recebem seus horários com menos de duas semanas de antecedência — sinal de que a empresa pode usar um sistema automatizado de escalas “just-in-time”.
Segundo os senadores, esse modelo gera “horários voláteis e salários incertos”, dificultando o planejamento de creches, estudos e até segundos empregos.
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Amazon nega acusações e defende política
- A empresa respondeu por meio de sua porta-voz, Rachael Lighty, afirmando que as críticas são imprecisas.
- “A grande maioria de nossos cargos de tempo integral e meio período tem horários consistentes”, declarou.
- A Amazon diz que os funcionários podem escolher agendas fixas ou variar semana a semana.

Prazo para dar explicações
Apesar da defesa, Warren e Hawley deram prazo até 23 de setembro para que Bezos esclareça pontos como uso de algoritmos de escala, frequência de cancelamentos de turnos e garantias de carga horária.
Warren foi direta: “Estamos lutando para garantir que os funcionários da Amazon sejam tratados de forma justa, e não jogados para debaixo do ônibus”.

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/09/15/pro/senadores-dos-eua-miram-amazon-por-escalas-de-trabalho-imprevisiveis/