O setor de tecnologia fez sua escolha em relação às eleições presidenciais dos Estados Unidos. De um lado, trabalhadores das big techs têm apoiado a candidata democrata (e atual vice-presidente) Kamala Harris. De outro, figurões como Elon Musk apoiam o republicano (e ex-presidente) Donald Trump.
É o que apontam dados compilados pela organização de vigilância política OpenSecrets e repercutidos pela agência de notícias Reuters nesta segunda-feira (09).
Eleições presidenciais dos EUA dividem Vale do Silício
Funcionários da Alphabet (dona do Google), Amazon e Microsoft doaram milhões de dólares para a campanha de Kamala – significativamente mais do que funcionários que enviaram dinheiro à campanha de Trump. Os dados incluem doações feitas por funcionários, proprietários e familiares imediatos de trabalhadores e proprietários.
No entanto, bilionários da tecnologia têm apoiado o ex-presidente, citando as posições de Trump sobre economia, impostos e grandes empresas. Entram aqui, por exemplo: Elon Musk (dono da Tesla, da SpaceX, do X) e os cofundadores da empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, Marc Andreessen e Ben Horowitz.
‘Mapa’ das doações
Funcionários da Alphabet e suas subsidiárias, incluindo o Google, e seus familiares doaram US$ 2,16 milhões (aproximadamente R$ 12 milhões) até agora para a campanha de Kamala – quase 40 vezes mais do que Trump recebeu.
Funcionários da Amazon e da Microsoft e familiares doaram US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) e US$ 1,1 milhão (R$ 6,14 milhões), respectivamente. A campanha do ex-presidente arrecadou US$ 116 mil (R$ 647 mil) de trabalhadores da Amazon e US$ 88 mil (R$ 491 mil) de trabalhadores da Microsoft, bem como seus familiares.
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Trabalhadores e familiares da Meta e Apple ainda não atingiram a marca de US$ 1 milhão em doações para Kamala. Mas seguem a tendência de superar as contribuições para Trump.
Funcionários da Meta doaram US$ 25 mil (R$ 140 mil) para Trump, em comparação com US$ 835 mil (R$ 4,6 milhões) para Kamala, enquanto funcionários da Apple doaram US$ 44 mil (R$ 246 mil) para o ex-presidente, em comparação com US$ 861 mil (R$ 4,9 milhões) para a vice-presidente.
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