29 de dezembro de 2024
Startup aposta em tecnologia de água quente para resfriar data
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À medida que a demanda por energia nos data centers cresce, empresas de tecnologia buscam formas de reduzir o consumo de eletricidade, especialmente no resfriamento, que pode representar até 40% do uso de energia.

Tradicionalmente, os data centers utilizam ar gelado para resfriar os servidores, mas esse método é ineficiente, o que levou empresas como a Amazon a adotar resfriamento líquido.

Uma possível solução parte da startup irlandesa Nexalus, que desenvolveu um sistema de resfriamento líquido mais eficiente, utilizando água quente e um processo inovador que direciona microjatos de líquido diretamente para os chips.

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Após o ar gelado se mostrar ineficiente, empresas buscam soluções mais precisas para resfriar data centers (Imagem: rameez126/Shutterstock)

Esse sistema permite maior eficiência e cria calor residual que pode ser aproveitado por outras indústrias. O líquido, composto principalmente por água e propilenoglicol, é bombeado para fora do servidor, resfriado e o calor pode ser reutilizado, seja ventilado ou transferido para edifícios ou usuários industriais.

Benefícios do sistema da Nexalus

  • A abordagem também oferece vantagens como maior densidade de servidores e redução no uso de água para resfriamento.
  • Além disso, a Nexalus vê o calor residual como uma oportunidade de gerar receita, permitindo sua venda para aquecimento de distritos ou uso industrial.
  • A empresa já colabora com a Munters, Dell e HPE, visando transformar o excesso de calor em energia útil, podendo reduzir o consumo de eletricidade em até 35%.

O’Mahoney, CEO da Nexalus, acredita que esse modelo pode tornar-se economicamente viável em parceria com empresas de setores como alimentação, criando sistemas de aquecimento distrital.

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Modelo da Nexalus poderia ser aplicado em empresas de diversas empresas que precisem de um resfriamento eficaz em seus servidores (Imagem: Oleksiy Mark /Shutterstock)

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/12/11/pro/startup-aposta-em-tecnologia-de-agua-quente-para-resfriar-data-centers/