Horas após ser solto, o cofundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, foi formalmente indiciado por um juiz francês. Entre as acusações, estão a permissão de transações ilegais na plataforma, segundo a NBC e o Le Monde.
Durov foi solto mediante supervisão judicial e fiança de € 5 milhões (R$ 30,94 milhões, na conversão direta), mas, como sob supervisão judicial e foi indiciado, ele não pode deixar o país.
O Le Monde também indicou que Durov ainda é acusado de não obedecer às autoridades e cumplicidade na distribuição criminosa de imagens e vídeos de pornografia infantil.
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Telegram: Cronologia da prisão de Pavel Durov
- Durov foi preso no sábado (24) ao desembarcar em Paris (França), sob mandado emitido pela agência francesa OFMIN, que combate violência contra menores;
- Um funcionário da agência chegou a citar “falta de moderação e cooperação” do Telegram com a investigação, relembra o The Verge;
- Nesta quarta-feira (28), o juiz ordenou que o CEO fosse liberado antes de ser levado ao tribunal para sua “primeira aparição e uma possível acusação”, segundo declaração emitida pelo gabinete do promotor parisiense e obtida pela Associated Press;
- Em declaração emitida no domingo (25), o Telegram informou que Durov não tem “nada a esconder” e classificou de “absurda” a alegação de que é responsável pelo mau uso da plataforma por parte de seus usuários.
Telegram já foi banido em alguns países; saiba os motivos
O Telegram enfrentou uma série de problemas com governos ao redor do mundo, sendo frequentemente associado à disseminação de desinformação e ao apoio a atividades extremistas.
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