22 de fevereiro de 2025
WhatsApp: 7 formas que cibercriminosos utilizam para hackear seu aplicativo
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O WhatsApp é uma das plataformas de comunicação mais populares do mundo, utilizado por bilhões de pessoas para trocar mensagens, realizar chamadas e compartilhar arquivos. No entanto, essa popularidade também faz do aplicativo um alvo frequente de cibercriminosos, que exploram diversas técnicas para invadir contas e roubar informações sensíveis.

A seguir, confira sete métodos comuns usados por criminosos para hackear o WhatsApp e descubra como prevenir.

(Imagem: Daniel Constante/Shutterstock)

Falso QR Code

Os criminosos enviam QR Codes falsos por WhatsApp ou em sites maliciosos. Quando a vítima escaneia, o código pode redirecioná-la para páginas falsas que capturam credenciais ou conceder acesso parcial à sua conta do WhatsApp Web. Isso permite que os invasores leiam mensagens e enviem textos sem remover o acesso original, evitando suspeitas.

Como se proteger: nunca escaneie QR Codes de fontes desconhecidas e sempre verifique a autenticidade antes de usá-los.

Lupa sobre QR code do WhatsApp Web, aberto numa tela de computador
(Imagem: Dennizn/Shutterstock)

Suporte falso do WhatsApp

Os hackers se passam pelo suporte oficial do WhatsApp e enviam mensagens que parecem legítimas, pedindo códigos de verificação ou informações pessoais. Muitas vezes, eles usam o logotipo e o tom de comunicação da empresa para enganar a vítima. Ao fornecer o código, o invasor pode assumir a conta e bloquear o acesso do usuário original.

Como se proteger: desconfie de mensagens que solicitam códigos ou dados sensíveis. O WhatsApp oficial não pede essas informações.

Mensagens institucionais falsas

Os golpistas enviam mensagens fingindo ser de bancos, órgãos do governo ou empresas conhecidas. Eles alegam que a conta do usuário tem um problema urgente e pedem para clicar em um link ou responder com dados pessoais. Esses links podem levar a páginas falsas que roubam credenciais ou instalam malwares.

Como se proteger: confirme qualquer comunicação diretamente nos canais oficiais da instituição antes de responder ou clicar em links.

Gatilhos psicológicos para cair em golpes como o vishing
Imagem: Tero Vesalainen/Shutterstock

Vishing (golpe por chamada telefônica)

Criminosos ligam pelo WhatsApp fingindo ser representantes de bancos, suporte técnico ou até conhecidos da vítima. Eles criam um senso de urgência para convencê-la a fornecer códigos de verificação ou escanear um QR code malicioso. Com a ajuda da inteligência artificial, alguns golpistas podem até clonar vozes para parecerem mais confiáveis.

Como se proteger: nunca compartilhe códigos de verificação por telefone. Se receber uma ligação suspeita, desligue e entre em contato diretamente com a empresa.

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Ofertas de emprego falsas

Hackers IA
(Imagem: Teerachai Jampanak/ Shutterstock)

Os hackers enviam mensagens pelo WhatsApp oferecendo vagas falsas com promessas de altos salários e pouco esforço. Eles pedem informações pessoais para “cadastrar” o candidato ou solicitam depósitos de taxas para garantir a vaga. Em alguns casos, direcionam a vítima para links maliciosos que roubam seus dados.

Como se proteger: pesquise sobre a empresa antes de fornecer informações e desconfie de oportunidades que parecem boas demais para ser verdade.

Instalação de malwares

Os cibercriminosos enviam links pelo WhatsApp com promessas de prêmios, aplicativos especiais ou atualizações urgentes. Quando a vítima clica e instala o arquivo, um malware pode ser ativado, capturando senhas, acessando mensagens e até permitindo o controle remoto do dispositivo.

Como se proteger: nunca baixe aplicativos de links enviados pelo WhatsApp. Use apenas lojas oficiais, como Google Play Store e App Store.

Whatsapp/ Crédito: Sergei Elagin (Shutterstock/reprodução)

Códigos de login falsos

O golpe começa com uma mensagem fingindo ser do WhatsApp ou de um serviço confiável, pedindo para a vítima informar um código recebido por SMS. Esse código, na verdade, é a verificação em duas etapas (2FA) do próprio WhatsApp. Ao fornecê-lo, a vítima entrega acesso total à sua conta para o hacker, que pode trocá-la de número e bloquear o dono original.

Como se proteger: nunca compartilhe códigos de verificação com ninguém. O WhatsApp nunca solicita esse tipo de informação.

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Fonte: https://olhardigital.com.br/2025/02/22/seguranca/whatsapp-7-formas-que-cibercriminosos-utilizam-para-hackear-seu-aplicativo/