A Worldcoin, tecnologia de verificação que escaneia os olhos das pessoas em troca de criptomoedas, está sofrendo com a escassez de Orbs, seus equipamentos para leitura de íris. O sistema da startup Tools for Humanity, cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, foi recentemente proibido na Espanha por preocupações sobre a coleta e o processamento dos dados biométricos.
Entenda:
- A Worldcoin, tecnologia que escaneia os olhos das pessoas em troca de criptomoedas, está sofrendo com a escassez de Orbs, seus equipamentos para leitura de íris;
- O problema é um reflexo da rápida adoção da tecnologia, que, atualmente, conta com 10 milhões de usuários em 160 países;
- A Tools for Humanity, empresa por trás do sistema, já aumentou a produção dos dispositivos e, atualmente, possui cerca de 300 a 500 Orbs em circulação;
- Com muitos usuários se deslocando até os scanners, a empresa está enfrentando “desafios logísticos”, tendo que contratar equipes de segurança e pessoas com experiência na gestão de multidões;
- As informações são do Semafor.
A falta dos equipamentos é um reflexo da rápida adoção da Worldcoin, que, atualmente, conta com 10 milhões de usuários em 160 países e realiza mais de sete transações por segundo, de acordo com o Semafor. Com um número de usuários muito superior ao que era esperado, o número de Orbs disponíveis aos usuários é cada vez menor.
Leia mais:
- Worldcoin apela contra proibição de coleta biométrica na Espanha
- Worldcoin: tecnologia que escaneia olhos vira alvo de vários países
- Futuro da segurança: biometria transforma o corpo em chave de acesso
Multidões estão se deslocando até os dispositivos da Worldcoin
Em entrevista ao Semafor, Alex Blania, CEO da Tools for Humanity, explica que a empresa já aumentou a produção dos dispositivos – que são fabricados na Alemanha – para tentar suprir a alta demanda. Blania também diz que, atualmente, há cerca de 300 a 500 Orbs disponíveis em todo o mundo.
O CEO também fala que a concentração de grandes multidões em torno dos dispositivos, cria “desafios logísticos”, já que, inicialmente, a ideia da empresa era de que os Orbs fossem transportados pelo mundo, mas a realidade é que muitos usuários estão se deslocando até os dispositivos em operação.
Com isso, a empresa teve que contratar equipes de segurança e pessoas com experiência na gestão de multidões. “É muito mais fácil em muitos aspectos e mais complicado em outros. Não pensei que teríamos que contratar uma equipe forte em todos os mercados nos primeiros dias. Achei que teríamos mais tempo”, explica Blania.
O post Worldcoin enfrenta escassez de equipamentos para leitura de íris apareceu primeiro em Olhar Digital.
Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/04/27/pro/worldcoin-enfrenta-escassez-de-equipamentos-para-leitura-de-iris/