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Após um fim de semana marcado pela remoção de sucessos de artistas como Adele e Nirvana, o YouTube firmou um acordo com a organização de licenciamento musical SESAC, que permitirá a reintegração das canções à plataforma. A ausência das músicas foi justificada pela falta de renovação do contrato entre as partes.

Em nota ao The Verge, a SESAC confirmou o novo acordo e afirmou que o YouTube “removeu unilateralmente” as músicas antes do vencimento do contrato, que ocorreu em 1º de outubro de 2024. A ação não afetou os vídeos na plataforma brasileira.

Negociações e a remoção antecipada

Chegamos a um acordo com o YouTube para compensar de forma justa os compositores e editores da SESAC pelo uso de suas músicas. Agradecemos o apoio e a paciência de nossos afiliados, bem como dos artistas que interpretam essas canções. Durante as negociações com o YouTube, as obras de nossos afiliados foram removidas unilateralmente antes do término do contrato, em 1º de outubro de 2024. O YouTube já começou o processo de reinstaurar os vídeos com essas músicas.

Scott Jungmichel, presidente de direitos autorais e COO da SESAC

Vídeo oficial da banda Nirvana ainda se encontra fora indisponível na plataforma de vídeos. (Imagem: YouTube / Reprodução)

A SESAC, que representa mais de 15 mil compositores, autores e editores musicais, licencia atualmente mais de 1,5 milhão de canções para execução pública. A organização destacou que o impacto foi sentido principalmente nos Estados Unidos, afetando tanto a plataforma tradicional quanto o YouTube Music.

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Posicionamento do YouTube

Mariana De Felice, representante de comunicação global e assuntos públicos da plataforma, afirmou:
“Estamos satisfeitos que a SESAC reconsiderou nossa oferta. Fechamos um acordo, e o conteúdo voltará ao ar em breve.”
Até o momento, canções como “Come as you are”, do Nirvana, e “Hello”, de Adele, permaneciam inacessíveis nos Estados Unidos, mas, segundo uma publicação da conta @TeamYouTube na rede X (antigo Twitter), a previsão é de que as músicas sejam restauradas “nos próximos dias”.
Os detalhes sobre a duração do novo contrato entre as partes não foram divulgados.