Foto: Ascom HUT –
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) deu início hoje (09) a uma programação especial voltada à reflexão sobre a finitude da vida e a importância do cuidado integral ao paciente. O evento é em alusão ao Dia Mundial dos Cuidados Paliativos comemorado este ano no dia 11 de outubro, sábado.
A iniciativa, organizada pela Comissão Multidisciplinar de Cuidados Paliativos do hospital, segue até o dia 30 de outubro com palestras, rodas de conversa e minicursos. A abertura, realizada no auditório do HUT, contou com a presença dos diretores, representantes da Secretaria Estadual da Saúde e da presidente da Fundação Municipal de Saúde, Leopoldina Cipriano.
Com o tema central focado na empatia e no cuidado desde o início até o fim da vida, os eventos têm como público-alvo os colaboradores e acompanhantes do HUT. A proposta é sensibilizar e capacitar os profissionais para o olhar humanizado e o acolhimento no contexto dos cuidados paliativos, reforçando o papel da escuta, do respeito e da dignidade nos momentos mais delicados da trajetória dos pacientes e suas famílias.
Durante a abertura do evento, profissionais de saúde reforçaram a importância da inserção precoce dos cuidados paliativos no tratamento de doenças crônicas graves. A proposta é garantir mais qualidade de vida e acolhimento ao paciente desde o diagnóstico, mesmo em condições irreversíveis.
A médica paliativista Carla Sena destacou o esforço coletivo da equipe do HUT em proporcionar um cuidado digno e humanizado. Já o diretor técnico Rogério Medeiros ressaltou que o hospital ultrapassa seu perfil de atendimento a traumas, sendo um espaço de constante aprendizado e cuidado integral.
Na abertura da programação sobre a finitude, a presidente da FMS, Leopoldina Cipriano, afirmou que os cuidados paliativos devem ser entendidos não como um projeto isolado, mas como um objetivo de vida dentro da rede de saúde pública. Cuidar de pessoas é atuar em todas as esferas da vida. “Meu sonho é expandir o cuidado paliativo por toda a rede, para que todos os profissionais compreendam a importância de acolher não apenas o paciente, mas também sua família”, disse a presidente da FMS.